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Na publicidade, a ferramenta é mais importante que o talento?

Quando postei um preview do post sobre os mitos do publicitário no Twitter, algo me chamou a atenção: não recebi mentions elogiando nem criticando a imagem. Recebi crítica porque uso Windows XP no computador. Quando isso aconteceu, parei para pensar: e daí, Influiu no resultado do material? Vou aproveitar e trazer a questão para o nosso mercado.

Na Fan Page do blog, às vezes coloco piadinhas sobre a implicância que muitos publicitários têm com quem usa Corel para criar seus anúncios. Se a gente pensar, realmente importa qual programa um colega do mercado usou no job? Melhor ainda: o que a gente tem a ver com isso?

O que importa para uma agência é a habilidade do profissional em executar o seu trabalho da forma mais eficiente possível, seja no Corel, Illustrator e até no Paint (tá, exagerei). Devemos lembrar que antes do computador fazer parte da sociedade, os anúncios eram feitas na base do talento, nos conhecimentos de diagramação, perspectiva, teoria das cores e outras regras que são essenciais no processo de criação. Hoje em dia o computador facilitou e muito a vida dos publicitários em todas as etapas de uma campanha, mas no final das contas nada substitui o talento, como diz o slogan do Profissionais do ano.

Por tudo isso, acho que essa discussão de quem trabalha com Corel, usa Windows XP ou qualquer software “over” é perda de tempo que poderia ser investido em criação de boas ideias para aquele job que insiste em não sair da mesa, concorda?

E para você, o que é mais importante para a criação publicitária: o talento do profissional ou o programa que ele usa para realizar seu trabalho? Compartilhe sua opinião nos comentários.

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6 Comentários

  1. Caio, pessoalmente, acredito que isso varia bastante de acordo com o mercado, não adianta vc ter um Mac Pro de 10mil e não ser criativo ou ousado, vai fazer pior do que o sobrinho de alguém q sabe usar o Corel no XP – ferramenta não importa – porém, em alguns mercados, a ferramenta é “status” vc ter em sua agência Mac Pro e só criar em Illustrator passa um status diferente e isso é o importante para alguns clientes q gostam de se gabar da agência q tem ou da agência que gosta de ficar p#nhetando que tem os melhores equipamentos e não tem software pirata, etc, etc, etc, que já estamos fartos de ouvir. Interior X Capitais, isso sempre será motivo de comparação, toda agência quer ser grande e algumas acham q só as ferramentas certas podem fazer isso por elas, mas esquecem que se elas não tiverem talento, vão só mostrar um anúncio medíocre com ótima finalização de arte. O talendo pode ser expressado com qualquer ferramente, através de qualquer mídia. Saindo um pouco da área de publicidade; e se os criadores de “South Park” tivessem priorizado as ferramentas ao invés do conteúdo?! Ferramenta não importa!
    Belo post e ótimos argumento amigo. Abração.

  2. Acho que como o próprio nome diz, ferramentas são apenas ferramentas, acessórios a serem utilizados para facilitar a vida, não tomá-la como chave.
    Creio que essa ideia de utilizar alguns itens e não outros, está mais atrelado a possibilidades que algumas ferramentas mais novas e mais modernas te dão, que outra mais antiga não te permite, por exemplo versões de Photshop/Illustrator.
    Mas entrando no assunto que o André disse de Mac e PC, creio que ambos tem as suas limitações e algumas pessoas são mais hábeis com uma do que com outra. Não acho que esteja relacionado com status, mas com uma ferramenta que te dá mais possibilidades, uma tela mais extensa, gráficos melhores, enfim, podemos citar ‘n’ possibilidades a favor do PC ou a favor do Mac. Mas,quer dizer isso não também que se pegar um PC ‘fulero’ você ficará inútil, ai entra a criatividade de cada um, saber trabalhar com a ferramentas que lhe são disponíveis.

  3. Quando eu usava CorelDraw ficava meio chateado com esses comentários e achava que não passavam de usuários medianos (usuários de PowerClip que reclamam de falha no arquivo lá na gráfica) ou simplesmente de um boicote à um software com uma interface muito mais familiar que a do Illustrator (na minha opinião). A primeira coisa que ouvi do meu chefe quando fui contratado pelo portfolio todo feito em Corel (rs) era que eu deixaria de usá-lo. Trabalho numa agência há 3 anos e nunca mais usei o Corel (parece depoimento de ex-viciado) e posso reconhecer alguns argumentos como: estabilidade, fidelidade de cores e, principalmente, o fato de todos em um mesmo grupo utilizarem uma mesma plataforma. Este último argumento eu considero o mais valioso, pois quando se trabalha em equipe, todos precisam abrir os mesmos arquivos e dominar as mesmas ferramentas.

  4. Uma pergunta: Quem usa ilustrator atualmente, já usou um determinado tempo o Corel, certo? Até por que vc “não pode” tirar conclusões de algo que vc não conhece.

    Eu atualmente uso tão bem o corel (pois trabalho com ele há mais de 07 anos), que está difícil migrar de vez pro ilustrator, mesmo querendo e sabendo que o desempenho dele é melhor.

    Enfim, eu acho que devia ter começado de cara no Ilustrator, mas daí não poderia, hoje, conpará-lo com o corel apenas com base em opiniões de terceiros.

  5. Amigos, maravilhosos comentários e construtivos, lembro de meus primeiros job´s com caneta nanquim (alguns vão lembra), porém não descarto a ideia de que “precisamos migrar para a padaria que tem o melhor pão”, usei o corel desde a versão 3, era lindo 🙂 rs e ajudava bastante, depois passei pro Freehand… até migrar definitivamente para o Ilustrator há 7 anos
    e garanto, é outro mundo, prove e sinta o prazer da vida! É como estar com a minha caneta de nanquim na mão.

  6. Qual ferramenta se usou nao importa mesmo o que importa é a criatividade, o talento o esforço é como ser desenhista não importa se o lapis é Faber Castell ou um lapis sem marca, o talento, Criatividade, esforço e Dedicação que vale.

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