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As autoridades 2.0 da publicidade

O apelo à autoridade é uma das estratégias que está no DNA da publicidade desde que ela se conhece como negócio. Profissionais e celebridades em geral sempre dão as caras na TV, rádio, jornal e outros tipos de mídia jurando de pés juntos que o produto anunciado vale a pena ser consumido.

Mas com a migração de uma fatia considerável da audiência para a internet, a opção encontrada foi buscar as novas estrelas que fazem sucesso no mundo virtual: agora é a vez de pessoas como Marcelo Tas, Rafinha Bastos e Danilo Gentili emprestarem o carisma, a credibilidade junto ao público e o bom humor para alguns anunciantes.

O grande problema é saber como utilizar de forma positiva estas qualidades em uma campanha publicitária. Veja o exemplo da campanha da Skol protagonizada por Rafinha e Danillo.

De que adianta usar dois comediantes para fazer um comercial feijão com arroz? Se eles são especialistas em Stand up e em criar os seus próprios textos, por que não confiar essa tarefa para eles como a Almap fez com Marcelo Adnet na campanha da Volkswagem? E o pior, quando alguém fez uma paródia da campanha, a Skol simplesmente censurou o vídeo, gerando diversas reações negativas pelas diversas redes sociais. Ou seja, deu um tiro no próprio pé.

Já sobre Marcelo Tas, todo mundo já está careca de saber sobre a polêmica com as suas twittadas sendo patrocinadas pela Telefônica.

As agências tradicionais e seus anunciantes têm que entender de uma vez por todas que o internauta é ao mesmo tempo consumidor, produtor e formador de opinião. Conseqüentemente, ele tem o direito de elogiar ou criticar o que é lançado em publieditoriais dos seus blogs favoritos, nos canais assinados no Youtube e nas twittadas de quem ele segue.

Como não existe receita pronta para obter sucesso com as autoridades versão 2.0, o ingrediente essencial deve ser o bom senso, tentar preservar o máximo possível a(s) característica(s) do(s) protagonista(s) da campanha. Desta forma, todos saem ganhando.

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2 Comentários

  1. Às vezes a gente se perder querendo usar todos os incríveis benefícios que esse mundo virtual nos proporciona, e acaba fazendo trabalhos “meia boca”. Mas os três para mima inda são TOPS.Rs*
    Q como você disse, quem vem para esse mundo deve estar ciente que receberá críticas. E boas ou não, deverão ser aceitas.

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