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O que é Parler, nova rede social “sem censura” que está dando o que falar

O que é Parler, nova rede social “sem censura” que está dando o que falar

O que é Parler? Esta foi a pergunta que começou a aparecer com muita frequência na timeline do meu Twitter. Inclusive, um integrante do grupo do blog no WhatsApp me perguntou e não sabia do que se tratava.

Mas, afinal, o que é Parler?

Parler é uma rede criada em 2018 por John Matze e Jared Thomson com objetivo de oferecer um espaço onde as pessoas podem compartilhar conteúdos sobre política e religião sem risco de “censura”

Ou seja, mesmo criada há dois anos, começou a se destacar há poucos dias por virar a casa dos conservadores e políticos como Donald Trump e a família Bolsonaro.

Como usar o Parler?

O Parler é considerado o “Twitter com mil caracteres”, pois é o limite que cada post possui. Em vez da curtida, lá tem o “voto” e o retweet sai para dar lugar para o “eco”.

Um item em comum com o microblog com 280 caracteres são as hashtags, que continuam com a função de facilitar a localização do seu conteúdo.

No post, é possível usar emojis, gifs (usando a busca do famoso Giphy) e imagens.

Ele também tem seu “Trending Topic”, localizado na barra lateral direita mostrando as hashtags populares do momento.

O Parler se declara como “imparcial” e os conteúdos publicados por lá são moderados de acordo com a Comissão Federal de Comunicações dos Estados Unidos e na Suprema Corte do país, que “permite a liberdade de expressão sem violência e a ausência de censura”.

Mesmo passando esta imagem de “território livre”, o Parler já baniu usuários. Lá não é permitido postar sobre pornografia, conteúdo escatológico, nome de usuário com palavras obscenas, palavrões e ameaças de morte.

Minhas primeiras impressões

O cadastro é fácil de fazer. A home do site deixa fácil o botão para realizar o cadastro. Tem os tais termos e condições de uso, que não li, mas que provavelmente proporciona essa tal “liberdade” para postar o que quiser sem a regulação que Twitter e Facebook estão impondo.

Depois do perfil criado, editei minhas informações e mudei meu @ para blogcitario, pois ele vem com usuário do seu e-mail. Coloquei minha foto na bio e publiquei estes dois posts em sequência.

O que chamou minha atenção é que lá realmente é a “casa da direita”. Assim que entrei na plataforma, ele me indicou uma lista de perfis norte-americanos ligados ao Trump, como um dos seus filhos e emissoras que o apoiam.

Jair Bolsonaro e seus filhos já conseguiram reunir uma quantidade considerável de seguidores por lá. Afinal, usaram o Twitter e as outras redes para isso.

Pesquisei alguns nomes de políticos brasileiros da esquerda e centro-esquerda e nenhum deles estão por lá. Para o Marketing Político, ainda é uma incógnita se poderá ser um território popular em curto espaço de tempo para incluir na campanha política.

Já para marcas, pode ser uma plataforma a ser considerada. Como tem poucos perfis brasileiros para seguir, vale pelo menos registrar o @ para não registrarem antes.

Enfim, as hashtags serão importantes neste momento com pouco conteúdo em português. Usei o #marketingdigital e só tinham 18 posts. Portanto, eu acredito que vale observar.

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E aí, pretende entrar em mais uma mídia social?

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8 Comentários

  1. ENTÃO VAMOS DIVULGAR PESSOAL O PARLER EM TODO BRASIL ONLINE PARA TERMOS ACESSO AS NOSSO BLOGUEIROS PERSEGUIDOS AQUI NO BRASIL PELO SENADO, CÂMARA DE DEPUTADOS E STF. EU MESMO JÁ VOU ABRIR A MINHA CONTA LÁ E VAI SER AGORA.

  2. Eu criei minha conta no Parler, só por curiosidade, atualmente não sou muito de ter uma ideologia política fixa, mas acho a ideia de uma rede social desse tipo uma boa sacada. Será uma questão de tempo para que mais grupos políticos diversos da sociedade possam aderir à esta ferramenta. Diferentes posicionamentos são interessantes.

  3. O bloqueio deste ou daquele é só uma questão de tempo e pressão de “poderes”, a liberdade de expressão não é 100% garantida, nem todos podem dizer o que pensam hoje em dia.

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